segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

SOBRE A NATUREZA...

   Essa história de chuva e sol quase diariamente, faz a alegria das plantinhas... Específicamente do capim que nasce no meu quintal. Minha casa é pequena, mas o terreno é enorme. Tem um jardim que caberia uma senhora casa e a parte de trás, nuss! Se tivesse $$ construiria uma mansione!
   É realmente difícil manter esse latifúndio urbano, aham, Cláudia, senta lá... em ordem. O mato cresce e cresce cada vez mais desaforado! Já veio um senhor passar herbicida em tudo. O mato amarelou, secou e ateamos fogo. Ficou uma lindeza! Mas... Durou pouco. Especialmente com relação a um capim safado que a cada ataque de foice seguido de fogo, desafiadoramente cresce mais largo e alto. O Rafa tem mais de 1,90 de altura e o capim já está maior que ele! Vá se danar!
   Mas a pior parte são os bichos... Eita, os bichos! Cara! Vocês não tem ideia. Já fui atacada por tudo. Só para ilustrar o que falei, no meu quintal/dentro de casa já apareceram: aranhas (“zárias”, tem umas que nem deve ter catalogação científica ainda...), sapos, gafanhotos, formigas (que se revezam entre grandes e pequenas para me atormentarem), besouros, baratas e até um simpático lagarto ficou durante um mês, usando a rampa da garagem como sofitel para tomar sol..., etc. Sem mentira!
   Num sábado, os pequenos entraram gritando que tinham muitas abelhas na árvore do jardim (pingo de ouro). Mandei que ficassem dentro de casa e fui olhar. Quase caí dura! Gente! Nunca vi tanta abelha aparecer do dia pra noite, em tamanha quantidade! Eram milhares! Entrei em desespero e liguei para os bombeiros, que me disseram não poderem fazer nada, pois tratava-se de abelhas europa, protegidas por lei. Me deram o telefone de um apicultor. Quando eu ía telefonar, o Eduardo chegou. Como sempre, disse que resolveria a situação. Colocamos as crianças no carro, ele armou um cercado de papel ao redor da árvore (era baixinha) e ateou fogo, depois saiu correndo pra dentro do veículo, onde eu também já estava. Posso dizer que era a versão abelha do filme Os Pássaros do Hitchcock. Que pavor! Milhares de abelhas voando feito loucas, sem rumo! Ficamos no carro, vigiando as duas pontas da rua, para que não houvesse acidente com ninguém que porventura passasse por ela. Sorte que estava vazia por ser um lindo sábado à tarde. O IBAMA não descobriu, ainda bem, aquelas criaturas mortas pela grama, outras tantas fugidas pra sabe-se lá Deus onde...

   Mas o incrível, é que sobraram umas sem noção, metidas a heroínas, que não desistiram não! Tivemos ( o Eduardo e eu), que atacar de frente! Joguei álcool no galho e folhas onde estavam, no tronco e ao redor e mandei fogo. Umas poucas pereceram... As chamas não se espalharam como eu tinha imaginado (uma luta épica entre o homem e os insetos...). Bom, pra encurtar, tivemos (o Edu) que serrar o galho, que por sinal, não serrava nem com reza brava. Acabou que o tronco, por ser fino, foi serrado e a pequena árvore retirada do jardim (já começou a crescer outra vez). Finalmente resolvemos o problema abelha. Porém, (tinha que haver um porém), notei que uma casinha de marimbondos estava começada próxima à janela do quarto, um perigo para as crianças. Eu, inteligentemente, usei a mangueira de água com a qual apagava os restos de papel queimado do jardim, para mirar na residência dos marimbondos. Nem tinha muitos... Uns 7 e eu já tinha jogado inseticida,  por sinal, uma bosta que parece água, te odeio SBP! foi até bonito ver a casinha indo pras cucuias... Mas eis que um bravo soldado, que devia ter assistido à batalha contra as abelhas, resolveu agir e não sei como, me ferroou na banha barriga, por baixo da camiseta. Que dor! Dei um grito, o Edu correu para acudir, mas sim... eu fui ferida em combate.
   Aquele dia foi o ensinamento absurdo de como coisinhas tão pequenas, quando organizadas, podem desesperar e derrotar seres tão maiores e eu então, bota maior nisso!.
   Mas o post na verdade,  saiu por uma coisa que ocorreu hoje e que me fez lembrar esses embates contra tais monstros que odeio! O quarto dá de frente para o jardim tomado de mato e como tem feito muito calor, estou deixando a janela aberta até mais tarde. Quando fui sacudir uma blusa minha que estava sobre a cama, pulou uma aranha no meu braço,  quase caguei matei a infeliz e nem identifiquei o cadáver. Um tempo depois, fui à cozinha e vi umas formigas vermelhas correndo feito desvairadas pela pia... Ok. Estava vendo tv com o Arthur e entra voando pela janela da sala, um louva a deus, que pousou no lustre da sala. Não adiantou rezar, taquei veneno na cara dele, caiu se chacoalhando no sofá. O Arthur tirou ele de lá pra mim (molequinho corajoso!). Todos dormindo, fui tomar banho. Quando saio do banheiro, vejo uma senhora barata no sofá, na roupa pra passar. Que ódio!! Fiz malabarismo pra não jogar inseticida sobre a roupa e acertar só sua fuça horrível! Ela caiu no chão, saiu meio doidona correndo de banda e de costas (a menina do Exorcista, rsss), foi pra cozinha, onde tive o prazer de espirrar o Mata Baratas bem nas suas patinhas, Bu há há há!!!
   Bom, foi isso e tem sido isso. Só porque tenho medo e odeio insetos, tenho que lidar constantemente com eles. Rezo muito para não ter que passar por isso na casa nova...
Se alguma empresa fabricante de inseticidas quiser testar seus produtos aqui em casa, garanto que o negócio é excelente e cobais não faltarão. Está super tarde, passa de 4 da matina e tenho que dormir. Acho que amanhã logo cedo, vou ter que mandar o leão de Nárnia que se escondeu no capim do quintal ir embora... Dizem que ele é gente boa, mas pode assustar futuros compradores dessa adorável residência.
Ps: Nem acabei de postar e agora vejo um filhote de lagartixa na parede... C...lho!   

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